A greve na Universidade de Brasília (UnB) ganhou mais força nesta segunda-feira (15), com a adesão dos professores por tempo indeterminado, somando-se aos servidores técnico-administrativos que já estão paralisados desde 11 de março.
O Ministério da Educação (MEC) declarou seu compromisso em buscar alternativas para valorizar os servidores da educação, destacando o diálogo como chave para resolver as demandas das categorias envolvidas.
Durante a greve, alguns serviços considerados essenciais serão mantidos, conforme acordo entre a Reitoria e o comando de greve. Estes incluem o processamento de pagamentos, segurança patrimonial, laboratórios de pesquisa relacionados ao bem-estar animal e vegetal, arrecadação de receitas, assistência estudantil e processos seletivos em andamento, entre outros.
Enquanto isso, a UnB reiterou seu compromisso com a qualidade da educação pública e expressou esperança de que as negociações entre o governo federal e os grevistas tenham sucesso em breve.
A greve dos professores foi aprovada em uma Assembleia Geral Extraordinária da Associação de Docentes da UnB (Adunb), motivada pela falta de reajustes salariais e benefícios. Os professores buscam não apenas a recomposição salarial, mas também a equiparação de benefícios com outras categorias do serviço público, além da revogação de normas que afetam suas carreiras.
Enquanto os docentes propõem um reajuste salarial escalonado ao longo de três anos, o governo federal ofereceu um aumento menor, distribuído em duas parcelas, além de um reajuste nos auxílios alimentação, saúde e creche que não contempla aposentados e pensionistas.
O impasse persiste enquanto as partes buscam um terreno comum para resolver as questões em disputa.